O Abraço Que a Sua Criança Sempre Esperou
- Fernanda Visciani
- 15 de set.
- 2 min de leitura
Como acolher a sua criança interior pode ser o gesto mais transformador da sua vida.
Por Fernanda Visciani @fernandavisciani

Você já sentiu que, por mais que conquiste, por mais que se esforce, existe um vazio silencioso dentro de você? Esse vazio, muitas vezes, não é da mulher adulta que você é hoje, mas da menininha que você foi um dia.
Essa criança carregou medos, rejeições, expectativas e silêncios. Talvez tenha se sentido sozinha, não ouvida, ou obrigada a ser forte demais cedo demais. Com o passar do tempo, ela ficou esquecida em algum canto da sua história — mas nunca deixou de existir.
O que ela precisa não é de julgamento, nem de exigências.O que ela precisa é de um abraço.
O abraço que cura memórias
Um abraço verdadeiro não vem apenas dos braços de outra pessoa, mas também do nosso próprio coração. Quando você se permite olhar para dentro e reconhecer essa menina ferida, você abre espaço para um encontro íntimo e transformador: o encontro entre quem você foi e quem você é hoje.
Esse abraço simbólico é um gesto de amor e reconciliação. Ele acolhe a dor da infância, interrompe padrões de repetição e devolve para você a capacidade de viver com leveza, confiança e pertencimento.
O psicólogo John Bowlby, ao desenvolver a Teoria do Apego, mostrou como a qualidade das primeiras relações influencia diretamente a vida adulta. Relações inseguras na infância tendem a gerar dificuldades nos vínculos afetivos, enquanto experiências de acolhimento podem restaurar a capacidade de confiar e se entregar (Bowlby, 1990).
Na visão da Constelação Familiar, Bert Hellinger ensina que somente quando honramos e acolhemos nossa história podemos nos abrir ao amor e ao fluxo da vida. Olhar para a criança interior é olhar para as raízes, e assim permitir que a vida floresça (Hellinger, 2007).
O abraço que liberta a mulher adulta
Quando você abraça sua criança interior, algo muda na mulher que você é hoje:
A carência se transforma em capacidade de nutrir a si mesma.
A insegurança se transforma em confiança no seu valor.
A rigidez se transforma em liberdade para viver com mais leveza.
Esse gesto simbólico abre espaço para uma vida com mais amor, plenitude e prosperidade. Afinal, a mulher inteira só nasce quando a menina ferida é finalmente acolhida.
Um convite para você
Feche os olhos por alguns instantes. Imagine a menina que você foi. Veja seus olhos, seu jeito de sorrir, suas fragilidades. Agora, como mulher adulta, aproxime-se dela e ofereça o abraço que ela sempre esperou.
Permita-se sentir. Permita-se chorar. Permita-se libertar.Esse é o começo de uma nova história.
Que tal agendar a sua constelação familiar?
Para saber todas as informações, tirar dúvidas e marcar, clique no botão abaixo:
Referências
BOWLBY, J. Apego e perda: apego. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
HELLINGER, B. Ordens do Amor: um guia para o trabalho com constelações familiares. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.
SCHÜTZENBERGER, A. A. A síndrome dos ancestrais: psicoterapia transgeracional, psicogenealogia e os laços de família. 3. ed. São Paulo: Paulus, 2012.



Comentários