Pai: a origem da energia do masculino dentro de nós
- Fernanda Visciani
- 16 de jun.
- 2 min de leitura
Por Fernanda Visciani

Quando pensamos em “masculino”, muitas vezes associamos a comportamentos, papéis sociais ou padrões culturais. Mas, na visão sistêmica da Constelação Familiar, o masculino é uma força interior — e ela tem uma origem muito clara: o nosso pai.
Sim, é a partir da nossa relação com o pai que a energia do masculino começa a se formar dentro de nós. Mesmo que ele tenha sido ausente. Mesmo que tenha causado dor. Mesmo que você nem o conheça. A verdade é que, sem ele, a vida não teria chegado até você.
E esse simples fato já o torna essencial.
O que é a energia do masculino?
A energia do masculino está ligada a aspectos como:
Ação: a capacidade de sair do lugar, de fazer acontecer.
Direção: saber onde quer chegar e dar passos firmes nessa direção.
Foco: escolher uma meta e manter-se nela, mesmo diante de distrações.
Força: não a força bruta, mas a força interna de sustentar decisões.
Proteção e presença: a segurança de quem está firme no próprio lugar.
Quando essa energia está em equilíbrio, somos capazes de agir com coragem, construir com clareza e colocar limites saudáveis. Mas quando o vínculo com o pai está ferido, essa energia também fica distorcida.
O que acontece quando o vínculo com o pai está ferido?
Quando a relação com o pai foi marcada por ausência, rigidez, abandono, crítica constante ou distância emocional, é comum que a energia do masculino dentro de nós se manifeste de forma desequilibrada.
Isso pode aparecer como:
Falta de direção: dificuldade de escolher um caminho ou dar o primeiro passo.
Procrastinação: querer muito, mas nunca conseguir realizar.
Autossabotagem: iniciar algo e abandonar no meio, sem saber por quê.
Raiva constante: ressentimento contra figuras de autoridade ou homens em geral.
Controle excessivo: necessidade de estar sempre no comando, por medo de confiar.
Muitas mulheres que “não confiam em homens”, que têm dificuldade em receber, ou que se sentem sobrecarregadas por precisarem dar conta de tudo, na verdade estão em desconexão com a força do pai dentro de si.
Reconhecer o pai é reconhecer a própria força
Curar o vínculo com o pai não é, necessariamente, reconstruir uma relação externa com ele — especialmente quando isso não é possível. Mas é reconhecer, dentro de você, que ele foi o canal por onde a vida chegou.
Ao fazer esse movimento interno de aceitação, você se reconecta com sua força, sua ação e sua confiança. Você deixa de lutar contra o mundo e passa a caminhar com ele.
Pai é chão. É impulso. É o que nos empurra para a vida com firmeza.Negar o pai é como caminhar com um dos pés presos.Honrá-lo é caminhar inteira.
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