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As raízes da mulher ferida nas energias do feminino e masculino: o impacto da relação com pai e mãe

  • Foto do escritor: Fernanda Visciani
    Fernanda Visciani
  • 2 de jun.
  • 3 min de leitura

Por Fernanda Visciani



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A maneira como nos relacionamos com nossos pais na infância influencia profundamente como vivemos o amor, a confiança e o nosso próprio valor na vida adulta. Quando olhamos com os olhos da Constelação Familiar, entendemos que nossas maiores dores emocionais (especialmente as que afetam o feminino) muitas vezes têm origem nessas primeiras conexões.



Quando a relação com a mãe fere o feminino

Se a mãe foi crítica, ausente ou emocionalmente distante, a filha pode crescer rejeitando sua própria essência feminina. Ela aprende, ainda muito pequena, que ser mulher é pesado, que exige renúncia, que não há espaço para ser acolhida. Inconscientemente, se desconecta da sensibilidade, da escuta, da intuição, que são justamente os aspectos que formam o coração do feminino.


Esse feminino ferido se expressa como força em excesso: a mulher tenta ser invulnerável, independente ao extremo, sem espaço para descansar. Mas a cura começa quando ela para de culpar, reconhece a dor e escolhe ver a mulher por trás do papel de mãe.


Você não é sua mãe, mas pode escolher honrá-la e, ainda assim, viver o seu feminino com leveza e presença.




Quando a relação com o pai bloqueia o feminino

A ausência emocional ou a dureza do pai pode fazer a mulher desconfiar do amor. Desde cedo, ela aprende que não pode contar com o masculino, que precisa se proteger, que não é seguro depender. E essa defesa fere o feminino: ela deixa de confiar, de se entregar, de se abrir para relações verdadeiras.


Nas relações amorosas, isso aparece como medo de vulnerabilidade, dificuldade em receber, carência constante ou fechamento total. Mas ao curar essa dor, ela reencontra sua essência sensível, criativa e profundamente viva.


Você pode escolher confiar novamente e abrir espaço para um feminino que acolhe, sente e ama sem medo.



Quando a mãe ensina a carregar tudo sozinha

Se a mãe viveu sobrecarregada, sem apoio ou parceria, a filha cresce acreditando que não pode contar com ninguém. E assim, desenvolve um masculino ferido dentro de si: controlador, hiperativo, exausto.


Ela se torna aquela que resolve tudo, que não pede ajuda, que está sempre no modo sobrevivência. Mas isso não é força verdadeira, é um reflexo da dor de quem precisou crescer rápido demais. A cura começa quando ela devolve à mãe o que não lhe pertence e se permite viver com mais leveza.


Você não precisa dar conta de tudo sozinha, seu verdadeiro poder está na coragem de confiar.



Quando o pai ausente gera um vazio

A falta de um pai presente, amoroso e protetor pode gerar uma busca constante por aprovação. A mulher cresce tentando preencher esse vazio, seja buscando um “pai” nos relacionamentos, seja sendo dura consigo mesma: exigente, perfeccionista, acelerada.


Ela quer ser vista, reconhecida, amada. Mas esse masculino ferido dentro dela só se acalma quando ela aceita o que faltou, para de esperar o que ele não pôde dar e acolhe sua própria história com verdade.


Você pode acolher sua história e ainda assim criar um novo caminho: mais leve, mais inteiro, mais seu.



Curar a mulher ferido não é sobre voltar ao passado em busca de culpados, mas sim sobre enxergar as raízes com consciência e fazer escolhas novas no presente. É nesse movimento que a mulher reencontra sua força mais profunda: a de ser inteira, com tudo o que é.

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