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Mãe: a origem da energia do feminino dentro de nós

  • Foto do escritor: Fernanda Visciani
    Fernanda Visciani
  • 23 de jun.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 7 de jul.


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Antes mesmo de sabermos quem somos, já habitávamos o corpo da nossa mãe. Foi com ela que demos nossos primeiros passos no mundo, ainda no ventre. Sentimos seus batimentos, seu humor, seus medos e seu amor, tudo isso antes mesmo de nascer.


É por isso que, na visão da Constelação Familiar, a mãe é nossa primeira conexão com a vida. É através dela que recebemos o feminino. E o modo como nos relacionamos com essa energia pode influenciar toda a forma como nos sentimos, cuidamos de nós mesmas, amamos e nos colocamos no mundo.



O que é a energia do feminino?

A energia do feminino não tem a ver apenas com ser mulher, mas com uma força arquetípica que existe dentro de todos nós (homens e mulheres). Essa força está relacionada a:

  • Receptividade

  • Intuição

  • Cuidado e nutrição

  • Abertura emocional

  • Criação e acolhimento


Segundo a psicóloga e analista junguiana Jean Shinoda Bolen (2000), o feminino saudável se expressa quando conseguimos honrar nossos ciclos, ouvir nossa sensibilidade e nos permitir receber, sem culpa. Isso inclui o descanso, o prazer, o cuidado com o corpo e com as emoções.


Mas o que acontece quando a relação com a mãe foi ferida?



Quando o vínculo com a mãe não fluiu


Se houve rejeição, abandono, críticas constantes ou uma inversão de papéis, como quando a filha precisou “cuidar” da mãe emocionalmente, o fluxo da energia feminina pode ter sido bloqueado. Isso pode aparecer na vida adulta como:

  • Dificuldade de se cuidar e se nutrir emocionalmente

  • Sensação de não pertencimento ou de que “não é suficiente”

  • Incapacidade de confiar em outras mulheres

  • Dificuldade em se entregar a relacionamentos afetivos

  • Cansaço profundo, mesmo fazendo tudo certo


Segundo Bert Hellinger (2001), o movimento de reconciliação com a mãe é um dos mais transformadores que podemos fazer, pois nos reconecta com a fonte da vida e com nossa capacidade de receber. Para ele, “quem toma a mãe como ela é, recebe a vida em abundância”.



Tomar a mãe é tomar a vida


Quando deixamos de julgar nossa mãe com o olhar infantil da falta e começamos a vê-la com os olhos do adulto, reconhecendo suas dores, suas escolhas e seus limites, algo dentro de nós se reorganiza.


Esse movimento interno nos permite:

  • Liberar ressentimentos inconscientes

  • Recuperar a força da entrega e da confiança

  • Nos sentir pertencentes e completas

  • Reativar o prazer e a vitalidade


A terapeuta sistêmica Marianne Franke-Gricksch (2010) afirma que o vínculo com a mãe está diretamente relacionado à autoestima e à segurança emocional: “Quando o filho sente que pode confiar na mãe, o mundo se torna um lugar seguro. Quando há falhas nesse vínculo, surgem medos profundos e bloqueios emocionais.”



Mãe é porto. Mãe é início.


Ao curar essa relação dentro de você, não importa o que tenha acontecido no passado, você se reconecta com a mulher inteira que nasceu para ser. Aquela que pode amar e ser amada. Que pode cuidar e também ser cuidada. Que pode descansar, sem culpa. Que pode receber, inclusive, da vida.



Quer dar esse passo de reconciliação com sua mãe e com sua energia feminina?Participe do workshop O Verdadeiro Poder Feminino — um encontro profundo para restaurar a sua força, sua sensibilidade e seu lugar no mundo.



Referências Bibliográficas

  • Hellinger, Bert. A Simetria Oculta do Amor. Cultrix, 2001.

  • Bolen, Jean Shinoda. As Deusas e a Mulher: O arquétipo feminino na psicologia feminina. Editora Rocco, 2000.

  • Franke-Gricksch, Marianne. Você é um de nós: As constelações familiares na escola. Atman, 2010.




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