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A origem do masculino e feminino em nós. E como curar as feridas que bloqueiam sua força

  • Foto do escritor: Fernanda Visciani
    Fernanda Visciani
  • 27 de mai.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 2 de jun.





Você já se sentiu sobrecarregada demais para pedir ajuda, mesmo quando precisava? Ou já percebeu que repete padrões nos relacionamentos, como se estivesse sempre lutando para ser vista, amada ou respeitada?


Muitas dessas dores vêm de uma desconexão com a força do feminino e do masculino dentro de nós.



A origem do feminino e do masculino: muito além de gênero

Antes de tudo, é importante entender: o feminino e o masculino não têm a ver apenas com ser mulher ou homem. Todos nós, independentemente do sexo, carregamos essas duas forças.

  • O feminino está relacionado ao acolhimento, à intuição, à sensibilidade, à capacidade de se conectar com os outros e consigo mesma.

  • O masculino se manifesta na ação, na firmeza, na direção, na estrutura e na força para ir adiante.

Quando essas forças estão equilibradas dentro de nós, conseguimos viver com mais clareza, leveza e presença. Mas quando há feridas — especialmente da infância — elas se distorcem. É aí que surgem o “feminino ferido” e o “masculino ferido”.



Como as feridas de infância criam bloqueios

Na infância, formamos nossas primeiras imagens sobre o que é ser mulher, ser homem, ser amada ou rejeitada. Se crescemos em um ambiente onde não houve espaço para sentir, onde faltou proteção ou onde fomos exigidas demais, aprendemos a sobreviver — e não a viver.


Veja alguns exemplos:

  • Uma menina que cresceu vendo a mãe sempre se anulando e sofrendo em silêncio pode aprender que ser mulher é se sacrificar. Isso gera um feminino ferido: passivo, culpado, sem voz.

  • Já uma menina que cresceu com um pai ausente ou agressivo pode crescer com raiva do masculino, desenvolvendo um masculino ferido: autoritário, controlador ou, por outro lado, totalmente ausente dentro dela.


Essas feridas nos acompanham na vida adulta. Nos relacionamentos, elas aparecem como:

  • dificuldade de confiar;

  • medo de se entregar;

  • necessidade constante de controle;

  • ou até mesmo um cansaço profundo de tentar dar conta de tudo sozinha.



Como começar a mudar?

A boa notícia é que é possível curar essas feridas. A Constelação Familiar nos mostra que quando olhamos para as origens dessas dores, conseguimos transformar a forma como vivemos hoje. Aqui vão alguns primeiros passos:


1. Observe seus padrões

Perceba como você reage diante de situações que envolvem confiança, entrega, controle, apoio. São pistas do que está em desequilíbrio.


2. Olhe para a sua história

Que imagem você tem da sua mãe? E do seu pai? Essas imagens, muitas vezes inconscientes, moldam a forma como você lida com o feminino e o masculino dentro de você.


3. Pratique o acolhimento

Em vez de se julgar por repetir padrões, tente se acolher. Diga a si mesma: "Eu fiz o melhor que pude com o que aprendi. Agora posso escolher diferente."


4. Busque apoio

Processos terapêuticos e vivências como a Constelação Familiar ajudam a reorganizar essas forças dentro de você — e permitem que o amor, o equilíbrio e o respeito circulem com mais fluidez.



Você não precisa mais lutar

Dentro de você existe um feminino forte e amoroso, capaz de acolher e criar. E também existe um masculino firme e presente, capaz de proteger e guiar. Quando essas forças se unem em harmonia, você não precisa mais viver em guerra (nem com os outros, nem consigo mesma).


Você merece viver com leveza, ser cuidada e, acima de tudo, viver em paz com quem você é.

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